terça-feira, 8 de setembro de 2009

Não deixe o câncer de mama acabar com sua autoestima

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) realizou uma estimativa de incidência de novos casos do câncer de mama para o ano de 2008, e o número é assustador, mais de 49 mil mulheres. O que quer dizer que em um universo de 100 mil mulheres, 50,71% desenvolveriam a doença.

De acordo com o INCA, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama.

Além de ser uma doença com alta incidência, ela afeta ainda a imagem pessoal e a percepção da sexualidade feminina. A retirada da mama ou parte dela afeta diretamente a autoestima da mulher porque está associada ao dom maternal e ao lado sensual. Mas como proporcionar qualidade de vida para uma paciente que passou por esse processo?

Para oferecer esta qualidade de vida, hoje existe a Oncoplástica, técnica de reconstrução mamária. A Oncoplástica utiliza métodos de cirurgias plástica e de reconstrução, mas só podem ser realizadas em centros que possuem equipes multidisciplinares.

Em alguns casos, o cirurgião opta por próteses de silicone quando os tecidos locais da paciente não são suficientes para a reconstrução. O cirurgião plástico Alexandre Mendonça Munhoz explica ainda a importância do acompanhamento psicológico e da família nesses casos.

“70% das mulheres têm sentimentos de depressão e 40% algum sentimento de ansiedade não apenas em relação à cura, mas também quanto à possibilidade de alguma seqüela corporal ou insucesso na reconstrução. Assim, o acompanhamento psicológico e apoio familiar são fundamentais”.



(NMA)

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